Evolução das Concepções: Reflexão 6 sétimo semestre


  Aquisição da Linguagem


  Para Noam Chomsky a linguagem é inata, ou seja, a criança já nasce com os mecanismos pré-programados para desenvolver a linguagem, para ele o cérebro deve conter um programa que consiga construir um número infinito de frases. A este programa  chamamos de Gramática Universal ( GU ). Gramática esta que sofrerá a influencia do meio ou da língua nativa.
   Conforme Silva:
 “Vygotsky apresenta uma argumentação elaborada, demonstrando que a Linguagem é um processo pessoal ao mesmo tempo em que é um processo social [...] Os trabalhos realizados pela corrente de pensamento vygotskiana entendem que a criança é o sujeito no processo de aquisição da linguagem, construindo seu conhecimento de mundo com a ajuda do outro. Os estudos dessa linha são conhecidos como interacionismo social.” (SILVA, 2010).


  Segundo Pinker (2002, apud SILVA, 2010) Tanto a hereditariedade como o ambiente, desempenham papéis importantes. Para ele, se uma criança cresce no Japão, ela irá falar japonês, mas se crescer nos Estados Unidos, falará inglês. Portanto, sabemos que o ambiente desempenha um papel"
  Várias observações de seres humanos sustentam a noção de que estamos predispostos a adquirir a linguagem. Por exemplo, a percepção de fala dos seres humanos é muito boa, dada a natureza das capacidades auditivas para os sons. Além disso, todas as crianças dentro de uma ampla gama normal de capacidades e de ambientes parecem adquirir linguagem em um ritmo incrivelmente rápido.
   Entretanto, é válido, e também imprescindível, mencionarmos que estudos de crianças linguisticamente isoladas parecem proporcionar mais sustentação para a noção de interação da maturação psicológica e do apoio ambiental
  Por conseguinte, nem fatores inatos nem fatores adquiridos parecem determinar, por si só, a aquisição da linguagem. A complexidade dessas questões, e seus estudos têm uma abrangência que ultrapassa os limites de especificidades simples. A questão pode ser pautada em perspectivas, não em verdades absolutas e ceticistas. 

Referências:
SILVA, Samanta Demétrio da. Aquisição da Linguagem. Webartigos, Porto Alegre, p.01-12, 2010. Disponível em: <https://www.webartigos.com/artigos/aquisicao-da-linguagem/43208>. Acesso em: 20 ago. 2019

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