Evolução das concepções: Reflexão 9 oitavo semestre




 Meu processo de desenvolvimento em quanto professor reflexivo
  

Ao reler minhas primeiras postagens pude observar que eram postagens carentes de conteúdo próprio e de reflexões. No inicio eu não sabia sobre o que, como e o quanto escrever, quando escrevia não colocava citações e nem referências, tão pouco a minha opinião e prática.
Fazendo uma comparação entre as primeiras postagens com as de hoje, a diferença é grande, atualmente coloco citações diretas e indiretas bem como  as referências, procuro colocar a minha opinião, fazer um diálogo com o autor concordando ou não com ele. 

Postagem (A): O BRINCAR E OS QUATRO TIPOS DE CONHECIMENTO


É no brinquedo que a criança aplica os seus conhecimentos, interagindo com as coisas, sendo essas coisas, saindo do mundo real e entrando no mundo das fantasias, neste mundo a criança brinca de faz de conta deixando de lado o seu conhecimento social, ou seja, uma caixa de papelão pode ser sua casa, uma caixa de sapato pode ser um carrinho, um cabo de vassoura pode ser seu cavalo e assim por diante, deixando de lado a convenção social que lhe foi ensinada por seus pais e professores.
As crianças precisam manipular objetos. Por exemplo: pegar na mão um cubo de madeira e sentir sua textura, peso, enfim descobrir suas propriedades, neste contato com os objetos as crianças tem de pensar e pensam muito, passam a desenvolver muitas aprendizagens, pois elas têm de resolver, discutir, usar estratégias para acontecer o que pretendem, usando então seus conhecimentos físicos. É fundamental que a escola e o professor ofertem, materiais diversos para que os educando continuarem desenvolvendo suas aprendizagens descobrindo o mundo, o corpo,obtendo conhecimento de si e do outro.É correndo, pulando, dançando, brincando que a criança desenvolve seu conhecimento motor, não é só com a cabeça que aprendemos a gente aprende com o corpo inteiro. A função do professor é de propor situações motoras que tenham significado para os educando. Na leitura e escrita usamos o conhecimento motor, ainda que a escrita seja um importante exercício motor, o ato de escrever é extremamente cansativo no inicio do processo de alfabetização e deve ser usado com muito cuidado para que a criança não passe a rejeitar a aprendizagem.
A criança tendo a oportunidade de exercer seus conhecimentos sociais, motores e físicos resultará no conhecimento lógico que é a construção interna, Todos estes quatro conhecimentos estão ligados a alfabetização, onde o professor vai fazer a intervenção de duas maneiras, sequenciando a forma de apresentação das letras e palavras, e criando conflitos cognitivos. 

Postagem (B):    Professor reflexivo

Como professores reflexivos devemos parar e pensar na nossa prática docente porque devemos levar em conta que ao longo dos últimos vinte anos a criança vem evoluindo gradativamente. Atualmente, não leva sete dias para abrir os olhos e podemos observar, por exemplo, que para elas tudo é simples: mexem em celulares, computadores, deixando muitos adultos admirados.
Com essa evolução, algumas mudanças ocorreram em sua educação, nas maneiras, na convivência, e na forma de construção de valores, sendo que, automaticamente, essas mudanças são incorporadas ao dia a dia dos pequenos. E, isso tudo permitiu, também, uma evolução cognitiva mais avançada e exigente.

A modernidade deve ser entendida num nível institucional, mas as transformações introduzidas pelas instituições modernas se entrelaçam de maneira direta com a vida individual, e, portanto com o eu. Uma das características distintivas da modernidade, de fato, é a crescente interconexão entre os dois “extremos” da extensão e da intencionalidade: influências globalizantes de um lado e disposições pessoais do outro. (GIDDENS, 2002, p.9)


Diante disso, enquanto professores nos deparamos com uma forte mudança que a criança acompanha, mas o sistema educacional não. Ele está estagnado e acaba por não acompanhar essa evolução, limitando o desenvolvimento das habilidades inerentes a nossos alunos e restringindo a construção de seu conhecimento e autonomia.
Enfim, fomos convocadas ao objetivo maior de nossa missão: reconstruir o processo de ensino/aprendizagem através daquilo em que acreditamos, ou seja, promover por meio da investigação e pesquisa a oportunidade de nossos alunos serem protagonistas de seu processo de construção da aprendizagem. E, para isso, foi fundamental a ação através de uma pedagogia de projetos ativa.
Destarte, desejamos que nossos alunos sejam sujeitos pensantes, pois segundo Fagundes et al. (2006, p. 18):

“Se o ser humano deixa de ser uma criança perguntadora, curiosa, inventiva, confiante em sua capacidade de pensar, entusiasmado por explorações e por descobertas, persistente nas suas buscas de soluções, é porque nós, que o educamos, decidimos “domesticar” essa criança, em vez de ajudá-la a aprender, a continuar aprendendo e descobrindo”. (FAGUNDES et al. (2006, p. 18)


Portanto ao aplicarmos a metodologia de Projeto de Aprendizagem junto às nossas escolas e alunos, estamos caminhando em direção à mudança no ensino/aprendizagem, mudança na educação, pois estamos oportunizando, na prática, que nossos alunos tenham um espaço de construção de conceitos e visão de mundo, a partir de sua realidade, de suas curiosidades.

 Referências:

 FAGUNDES, Léa da Cruz; SATO, Luciane Sayuri; MAÇADA, Débora Laurino. Aprendizes do futuro: as inovações começaram! São Paulo: Agência Espacial Brasileira, 2006.


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