Evolução das Concepções: Reflexão 8 oitavo semestre
A
partir das leituras a respeito de planejamentos pude confirmar a relevância que
tem estarmos bem preparados para entrar em uma sala de aula, com o plano em
mãos.
Meus
planejamentos de aula durante o estágio na turma do segundo ano turma 21, turno
tarde na Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Ruy Coelho Gonçalves foram
embasados em uma prática pedagógica relacional construtivista, pois nesta
teoria o professor acredita que seus alunos só aprendem se agirem e problematizarem
as suas ações, ou seja, para que um conhecimento novo seja construído é
necessário que o tema tenha significado para o aluno, que ele assimile e
responda para si mesmos as questões levantadas pela assimilação do tema ou
objeto em estudo.
Outro ponto relevante em minha prática foi a
ludicidade, de acordo com Luckesi (2014 p. 13).
“Usualmente,
quando se fala em ludicidade, se compreende, no senso comum cotidiano, que se está fazendo referência às denominadas atividades
lúdica, tais como brincadeiras infantis [...] entretenimentos, atividades de
lazer, excursões, viagens de férias... Todas estas atividades, denominadas
lúdicas, poderão ser não lúdicas, a depender dos sentimentos que se façam
presentes em quem delas está participando, numa determinada circunstância.”
Em
outras palavras, uma atividade para ser lúdica ou não, vai depender do estado
de ânimo de cada um, portando a ludicidade não é medida por fora, mas por
dentro. Não necessariamente a ludicidade provem de brincadeiras e
entretenimentos, mas de algo que nos de prazer.
Os
temas contemplados em meu estágio foram devido a sua importância para a
formação do educando: leitura e escrita, resolução de problemas, educação para
o trânsito trabalho e tecnologia, nutrição infantil e valorização da vida. O
trabalho com estes temas incluíram atividades reflexivas, visando uma postura
participativa dos alunos.
Na
minha caminhada do estágio pretendi desenvolver as temáticas de um modo alegre
e divertido, buscando sempre algo diferenciado para cada aula, na intenção de
tornar a escola um lugar onde se pode ser feliz, como diz Skliar (2017) deixar
a criança ser criança.
Skliar
afirma que sua ideia a respeito da infância é uma ideia nostálgica ou
romântica. A infância em sua concepção é um tempo absolutamente ímpar,
impossível de repetir, é um tempo de usar as coisas que valem a pena como o
brincar, fazer amizades, correr, caminhar ler, escrever.
Concordo
plenamente com o professor Skliar, criança é criança, nada de querer
adultetizar as crianças antes do tempo. Em sala de aula meus alunos puderam
saborear cada temática do melhor modo possível, brincando, cantando, jogando,
saindo de suas classes, se movimentando e falando. Caracterizo minha prática
durante o estágio como tendo muita agitação, ação e movimento.
O
que teve maior impacto na aprendizagem foi o uso de jogos on line na sala de
informática, as crianças apreciam muito jogar, mas constatei que elas cansam
muito rápido de jogar o mesmo jogo, elas querem cada vez mais inovações,
pedindo permissão para passarem para outros jogos que não tem nada haver com o
conteúdo em destaque, querem jogar livremente. Qual a solução? Selecionei
muitos sites com jogos diferentes em que as crianças possam aprender algo.
Quando
cansavam de um jogo elas tinham que recorrer a lista de sites exposta na sala
de aula, podendo então variar os jogos.
LUCKESI,
Cipriano Carlos. Revista entreideias, educação,
cultura e sociedade. Salvador, v. 3, n. 2, (pp. 13-23), jul./dez. 2014
YOU
TUBE. UCS Conhecimento - Carlos Skliar: O papel da escola, do professor e da
educação inclusiva. Disponível em:
Acessado em: 17 de dez 2019
Comentários
Postar um comentário