Portfólio Eliane Toniolo

Línguas de sinais Ao falarmos em línguas de sinais estamos a referirmos à língua materna /natural de uma comunidade de surdos, isto é, uma língua de produção manuo-motora e de recepção visual, com vocabulário e gramática próprios, não dependente da língua oral, usada pela comunidade surda e alguns ouvintes, tais como parentes de surdos, interpretes, professores e outros. Kile e woll apontam algumas propriedades exclusivas das línguas de sinais, tais como o uso de gestos simultâneos, o uso do espaço e a organização e ordem que daí resultam. Assim as línguas de sinais possuem uma modalidade de produção motora (mãos, face e corpo) e uma modalidade de percepção visual.  De acordo com o livro Pacto Nacional pela Alfabetização na idade Certa (educação inclusiva pg. 64)” Hoje temos o uso das Tecnologias  de Informação e Comunicação(TIC), principalmente aquelas associadas a internet, possibilitam o acesso a informações e contribuem para a comunicação das pessoas sur...

MÚSICA NA ESCOLA Música é alegria, vida, nos faz sentir bem! “A música contribui para a formação integral do individuo, reverencia os valores culturais, difunde o senso estético, promove a sociabilidade e a expressividade, introduz o sentido de parceria e cooperação, e auxilia o desenvolvimento motor, pois trabalha com a sincronia de movimentos”, explica Sônia Regina Albano de Lima, diretora regional da Associação Brasileira de Ensino Musical. “Ao entrar em contato com a música, zonas importantes do corpo físico e psíquico são acionadas – os sentidos, as emoções e a própria mente. Por meio da música, a criança expressa emoções que não consegue expressar com palavras”, completa Sônia Regina. As aulas de música devem ser ministradas por professores especialistas em música, ou seja, que tivessem licenciatura, mas se não houver este profissional, não quer dizer que a música não deva fazer parte do conteúdo. “O professor de sala pode e deve usar a música em suas aulas, mas não te...

LITERATURA INFANTO JUVENIL De acordo com Abramovich “ (1995, pg 17), “ler histórias para crianças, sempre, sempre...É poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas personagens, com a ideia do conto ou com o jeito de escrever dum autor e, então, poder se puder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de brincadeira, de divertimento...É também suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar outras ideias para solucionar questões  (como as personagens fizeram...) É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos – de um jeito ou de outro-através dos problemas que vão sendo defrontados, enfrentados( ou não), resolvidos (ou não),  pelas personagens de cada história  (cada uma a seu modo)...É a cada vez ir se identificando com outra personagem (cada qual no momento que corresponde àquele que está sendo vivido pela criança )......

LUDICIDADE O que é lúdico? O lúdico tem sua origem na palavra “ludus” que quer dizer jogo. O lúdico faz parte da atividade humana e caracteriza-se por ser espontâneo funcional e satisfatório. “É fundamental que se assegure à criança o tempo e os espaços para que o caráter lúdico do lazer seja vivenciado com intensidade capaz de formar a base sólida para a criatividade e a participação cultural e, sobre tudo para o exercício do prazer de viver, e viver, como diz a canção... como se fora brincadeira de roda...”(MARCELINO,NELSON. C,1996.pg 38) Concordo plenamente com Marcelino que é muito importante que as escolas em que estão inseridas nossas crianças reservem tempo e espaços para o brincar e que seja tudo prazeroso, para que a criança  goste de estar na escola. O que observo em minha escola é uma grande preocupação com os conteúdos e que o brincar fica para depois. Os alunos ficam a maior parte do tempo dentro das salas de aula, um atrás do outro, realizando cópias do qu...

VER E OLHAR Se me perguntassem qual a diferença entre ver e olhar eu responderia:- que não há diferença no sentido entre estas duas palavras, que são sinônimos. Mas ao pesquisar sobre o assunto, percebo agora e entendo que há sim uma diferença entre ambas as palavras. “O olhar é mediado, lento, porque remete a uma reflexão, enquanto o ver é imediato, desatento. Ver é um olhar frio, sem interesse, com um propósito de apenas tomar conhecimento, de que algo existe, mas sem necessariamente internalizar sua existência.” (Márcia Tiburi). De acordo com o comentário de Altair, 10 de junho de 2010 16:12 “...ver é avistar algo ou alguma coisa de longe ...olhar, é chegar perto para conferir melhor o que viu.” Exemplo: - você viu aquilo? -Vi! -Vamos lá olhar o que é. Concordo plenamente com o comentário do Altair, quando queremos olhar , realmente olhar, chegamos  perto, bem perto. Por exemplo, em minha sala de aula, ao ver que quatro alunos ainda não identificam as vog...