Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2017
Altas Habilidades A diversidade é tão grande que ser professor é ter que ter um olhar para as diferenças, procurando favorecer um ensino mais individualizado, formando grupos de pessoas com habilidades diferentes, atendendo a inclusão. É relevante que necessidades diferenciadas exigem atenção diferenciada e não discriminação e isolamento. De acordo com o texto” Um olhar para as altas habilidades: construindo caminhos” a identificação das altas habilidades é, mais que tudo, a identificação de uma assincronia, quer dizer, de uma ou mais funções que se desenvolvem primeiro ou mais que as outras que, por sua vez, permanecem no seu nível normal de desenvolvimento ou até abaixo dele.   Podemos afirmar, com Ourofino e Guimarães (2007), que as altas habilidades podem ser definidas, exatamente, por essa assincronia: a pessoa com altas habilidades tem um desenvolvimento desigual nos diferentes aspectos que a constituem, sedo que esta  assincronia em alguns casos é tão forte ...
Desafio da escola De acordo com Alfredo Bosi: A primeira ideia que temos quando falamos em cultura é a de transmissão de conhecimentos e valores de uma geração para outra, de uma instituição para outra, de um país para outro; subsiste sempre a ideia de algo que já foi estabelecido em um passado – que pode ser um passado próximo ou um passado remoto, sempre a palavra cultura carrega dentro de si a ideia de transmissão de ideias e valores. Cada escola possui sua cultura, a partir da comunidade que está inserida e da clientela que atende. É um espaço multicultural, construído diariamente pelas pessoas que fazem parte da mesma. (BOSI, s/d, s/p) Desse modo, pesquisar a escola é entender que ela foi e continua sendo a mesma escola da época quando foi criada, ou seja, um lugar de transmissão de conhecimentos, onde o professor, detentor do saber, fala e os alunos escutam. Então, a escola tem o desafio de lidar com fontes escritas, orais e iconográficas no intuito de pe...
Dialogicidade e curiosidade A dialogicidade é a essência da educação como prática da liberdade, nela estão sempre presentes as dimensões da ação e da reflexão. Uma educação pautada na dialogicidade, fundada no diálogo, é que se dá numa relação de humildade, encontro e solidariedade, ou seja, numa relação horizontal, de muita confiança. O diálogo leva os homens e mulheres a serem mais homens e mulheres, pois é sempre gerador de esperança. Expomos a definição de diálogo que Paulo Freire propõe em educação como Prática da Liberdade: O que é o diálogo? È uma relação horizontal de A com B. Nasce de uma matriz crítica e gera criticidade (Jaspers). Nutre-se do amor, da humildade, da esperança, da fé, da confiança. Por isso, só com o diálogo se ligam assim, com amor, com esperança, com fé um no outro, se fazem críticos na busca de algo. Instala-se, então, uma relação de simpatia entre ambos. Só aí há comunicação. O diálogo é, portanto, o indispensável caminho (Jaspers), n...
Imagem
Questões Etnicas A música como caminho no contexto social  A música, Canto das três raças de Clara Nunes, foi à escolhida por mim para uma aula prática com meus alunos do quarto ano. Cantar é algo alegre, e a letra da música facilita a construção de novos conceitos e ao entendimento  de verdades sociais atuais e históricas.  Cantar é uma atividade que amplia a identidade das crianças, pelo alcance da voz em todas as direções. Cantar e ser escutado dá início a uma forma simples de diálogo, que pouco a pouco se transforma em prazer em estar junto. A canção expressa uma intencionalidade comunicativa que abre caminhos para com o outro, porque cria um espaço sonoro compartilhado propicio às trocas sociais (COSTA, 1989) Em todas as idades, ela cria o elo afetivo que dá sentido à vida. Entre os jovens a música é uma forma de compreender o contexto sociocultural, os valores, posição política e as transformações sociais. Para alguns grupos, a música não só reúne...
                     Sociedade x deficiência  Brasil tem as melhores políticas para as pessoas com deficiência, mas não tem a prática. É preciso,  necessário e urgente uma mudança em nossa sociedade, para que possa realmente incluir as pessoas com deficiência. Vivemos numa sociedade equipada e estruturada para os ditos normais, é aí que ocorre a discriminação, a exclusão, pois quando são arquitetadas as nossas cidades não se pensa na igualdade de direitos, na acessibilidade. Por exemplo, na concepção de novos espaços, políticas, programas, produtos e serviços, o desenho deve ser sempre universal e inclusivo, para que não mais se construam obstáculos que impeçam a participação das pessoas com deficiência (LOPES, 2014). O modelo (bio) médico da deficiência tem sido responsável, em parte, pela resistência da sociedade em aceitar a necessidade de mudar suas estruturas e atitudes (SASSAKI, 2003). Em contraposição temos...