Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2017
Modernidade X Pós-modernidade  O texto “Um olhar sobre a educação moderna no século XXI” deixa claro de que apesar de toda informação hoje disponível a escola continua com a mesma estrutura e os mesmos preceitos da Modernidade.  A escola dos nossos dias  funciona da mesma forma, transmitindo informações, que são prontas e moldadas, o que não incentiva a criação e a reflexão sobre a realidade. Parte dos alunos que sai da escola todo ano não consegue estabelecer uma relação entre o que viveu e aprendeu na escola, com a realidade fora dela.  Segundo Zygmunt Bauman,” traz a Modernidade como um sólido, contrapondo com a época atual que seria fluída, líquida, pois “os líquidos, diferentemente dos sólidos, não mantém sua forma com facilidade” (Bauman, 2001, p. 8) Concordo com Bauman, hoje tudo muda tão rapidamente que o que é novidade hoje amanhã já não é, devido à avalanche de informações que chegam até nós por meio das mídias, da internet, das redes sociais. ...
Imagem
Interculturalidade com os indígenas Vivemos em um país onde a diversidade entre as raças é muito grande, no entanto não conhecemos bem esta variedade cultural entre os povos que aqui habitam, não há uma interculturalidade, ou seja, não existe diálogo cultural, não há uma troca de saberes, de experiências e de vivências entre as culturas; embora a Lei nº 11.645/2008 que cria a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura dos povos indígenas nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio do país, não garante que as escolas estejam realmente trabalhando com o tema e não garante que seus professores estejam preparados para abordar este assunto com seus alunos. O pensador Nestor Garcia Canclini ( 2007) diz,”que os indígenas são hoje os povos mais preparados para o diálogo intercultural”. De acordo com o autor a interculturalidade não é só se dispor ao diálogo com o outro, mas é lançar mão de conhecimentos e saberes desse outro que permitam estabelecer e qualificar o diá...
DIVERSIDADE E PRECONCEITO No Brasil há uma diversidade de cores e de raças tal qual uma colcha de retalhos, é tão diversa que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) têm dificuldades durante o censo para estabelecer quem é negro, mulato ou branco. Onde observo esta diversidade é dentro da escola, mais precisamente em minha sala de aula. Além da diversidade racial no espaço escolar, temos a diversidade em relação aos alunos com necessidades especiais. Neste ano letivo de 2017, no quarto ano tenho uma aluna cadeirante, um aluno com defasagem cognitiva, três alunos não alfabetizados no quarto ano. São tantas as diferenças que tenho que fazer planejamento de aula diferenciado para contemplar a todos. Quanto à aluna cadeirante é bem aceita pelos seus colegas, a turma a acompanha desde o primeiro ano, a escola fez adaptações para receber e continuar atendo as necessidades da aluna, como rampas e sala de aula no térreo com televisão dentro da sala de aula, visto que a ...